A assessoria de imprensa do governo do Estado informou que Milton recebeu R$ 60 mil para cantar uma única música, “Coração de Estudante”. Fafá de Belém, que foi musa das Diretas Já, ganhou R$ 25 mil para entoar o hino nacional. Os recursos vieram da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig),
Denise Motta, iG Minas Gerais | 26/10/2011
Durante a campanha das últimas eleições trabalhei intensamente pelo projeto que acredito e defendo. Ajudei a eleger os deputados do PT e também a presidenta Dilma. Durante essa campanha fiquei incomodado com a propaganda eleitoral da TV. O candidato que eu considerava mais preparado apresentou um programa sem cor ou entusiasmo. Do outro lado a campanha do atual governador foi abrilhantada com lindas canções e declaração de voto ao vivo, cores e emoção. A participação dos artístas na campanha do governador foi um diferencial de muito peso e desequilibrou a disputa. Não gostei de ver aquelas pessoas usando sua arte em uma postura equivocada defendendo um projeto que considero nocivo para Minas Gerais
Agora surge a notícia de repasses de verba pública sem licitação para esses artístas. Tá entendido tanto apoio político e as lindas canções defendendo um projeto que não valoriza o trabalhador mas favorece os artístas aliados. Particularmente fiquei indignado com tal revelação pois ainda não recebi meu prêmio de produtividade. Estou a três meses sem receber por ter lutado pelo cumprimento da Lei do Piso Salarial Nacional . O governo afirma não ter dinheiro mas paga R$ 60.000,00 ( sessenta mil reais) por uma música na inauguração da mal falada cidade administrativa. Cantar o Hino Nacional ao vivo custa "apenas" R$25.000,00 (vinte cinco mil reais) Brincadeira ! Essa é a estratégia governamental de ter os artístas como seus garotos propaganda com a verba pública.
Não dá deixar de lembrar do ex governador Aécio Neves que se apresenta como bom moço mas é o arquiteto de um projeto ambicioso de Brasil. Já tem o apoio da grande mídia e já fala como candidato a presidente. A estratégia usada em Minas Gerais será disseminada pelo Brasil inteiro. O forte controle da mídia atrelado ao uso da máquina em detrimento de interesses políticos é prática comum em nosso estado. Quem não se lembra da cooptação em massa dos prefeitos com a efetuação do grande volume de convênios assinados em plena campanha eleitoral. É preciso ficar atento com os desdobramentos das investigações que serão realizadas pelo Ministério Público de Minas Gerais. O problema é a cooptação do judiciário.
Vejam matéria na integra no link abaixo:
No comments:
Post a Comment