Estamos no fim de ano e as festas e confraternizações acontecem nos mais variados locais. A alegria e a felicidade está no ar para grande parte das pessoas em nossa querida terrinha. Porém, esse fim da ano está marcado pela tristeza e desolação. Se já bastassem as rasteiras da vida acontecem coisas que até Deus duvida. Pode estar meio confuso mas é a realidade para um coletivo de pessoas. Na prefeitura de Muriaé está sendo decretada a readaptação definitiva dos servidores afastados de suas funções por questões de saúde.
A lei é fria, cruel e desumana com aqueles que atinge. Seus tentáculos são longos e podem alcançar qualquer um de maneira draconiana, imposta aos trabalhadores em nome da chamada eficiência administrativa. Não dá para ver os companheiros do chão da escola serem levados para a guilhotina e ficar inerte. Não podemos deixar de lutar contra esses instrumentos de opressão que retiram direitos comprometendo carreiras e a própria vida do funcionário público.
Conheço as professoras que estão passando por esse turbilhão no fim de ano. São servidoras que passaram em concurso público e exerceram suas funções por anos até adoecerem no exercício do trabalho. Ninguem quer ou pede para ficar doente. Essas servidores que estão sendo levadas para a guilhotina possuem longos históricos de dedicação ao serviço público educacional. Não merecem o que estão passando .
Estou escrevendo para que as pessoas saibam da desumanidade imposta por decreto municipal. Poucos sabem que a readaptação retira o direito do servidor de ser professor e passa a ter carreira em cargo técnico com carga horária superior sem ter aumento nos vencimentos. Que adaptação é essa que aumenta a carga horária e desconsidera a formação acadêmica do servidor?
Ao ter o cargo de professor transformado em cargo técnico o servidor perde os benefícios referentes a carreira do magistério. O servidor perde de toda forma mesmo que queiram demonstrar o contrário. Sem desmerecer as funções técnicas, não foi para essas funções que as professoras prestaram concurso público. Vejo claramente indícios de inconstitucionalidade do decreto do prefeito e em contraponto, vamos provocar o judiciário.
Já ouviram a história da ratoeira ?
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