Wednesday, December 14, 2011

GUILHOTINA: READAPTAÇÃO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

Estamos no fim de ano e as festas e confraternizações acontecem nos mais variados locais. A alegria  e a felicidade está no ar para grande parte das pessoas em nossa querida terrinha. Porém, esse fim da ano está marcado pela tristeza e desolação. Se já bastassem as rasteiras da vida acontecem coisas que até Deus duvida. Pode estar meio confuso  mas é a realidade para um coletivo de pessoas. Na prefeitura de Muriaé está sendo decretada a  readaptação definitiva  dos servidores afastados de suas funções por questões de saúde.


A lei é fria, cruel e desumana com aqueles que atinge. Seus tentáculos são longos e podem alcançar qualquer um de maneira draconiana,  imposta aos trabalhadores em nome da chamada eficiência administrativa. Não dá para ver os companheiros do chão da escola serem levados para a guilhotina e ficar inerte. Não podemos deixar de lutar contra esses instrumentos de opressão que retiram direitos comprometendo carreiras e a própria vida do funcionário público. 

    
Conheço as professoras que estão passando por esse turbilhão no fim de ano. São servidoras que passaram em concurso público e exerceram suas funções por anos até adoecerem  no exercício do trabalho. Ninguem quer ou pede para ficar doente.  Essas servidores que estão sendo levadas para a guilhotina possuem longos históricos de dedicação ao serviço público educacional. Não merecem o que estão passando .  

Estou escrevendo  para que as pessoas saibam da desumanidade  imposta por decreto municipal. Poucos  sabem que a readaptação retira o direito do servidor de ser professor  e passa a ter carreira em cargo técnico com carga horária superior sem ter aumento nos vencimentos. Que adaptação é essa que aumenta a carga horária  e desconsidera a formação acadêmica do servidor? 

Ao ter o cargo de professor transformado em cargo  técnico o servidor perde os benefícios referentes a carreira do magistério. O servidor perde de toda forma mesmo que queiram demonstrar o contrário. Sem desmerecer as funções técnicas, não foi para essas funções que as professoras prestaram   concurso público. Vejo claramente indícios de inconstitucionalidade do decreto do prefeito e em contraponto,  vamos provocar o judiciário.

Já ouviram a história da ratoeira ?

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