Dando prosseguimento a reflexão iniciada com a última postagem, apresento a história da "Ratoeira" que faz parte do domínio público e imaginário popular. Fazendo uma relação da guilhotina com a readaptação da Prefeitura, com a parábola, percebemos que qualquer servidor poderá ser vítima dessa crueldade legislativa. Mais uma vez, reafirmo que é desumano o que está sendo feito com as professoras da Rede Municipal de Educação. O diploma está sendo rasgado, o concurso público desconsiderado e o enquadramento possui viés prejudicial á carreira das servidoras nessa situação.
Hoje são as professoras, amanhã, pode ser eu ou qualquer outro servidor da Prefeitura Municipal. Não dá para deixar os companheiros abandonados a sua própria sorte. Vou continuar usando esse espaço para discutir a situação e, além dele, todos outros que forem necessários. Vamos discutir judicialmente, nas ruas e administrativamente. Nosso embate é institucional e deixamos claro que usaremos de todas as formas possíveis para defender os servidores que estão com o pescoço na guilhotina.
A RATOEIRA .
Preste atenção: os problemas dos outros também podem ser seus
Um rato olhando pelo buraco na parede vê o fazendeiro e sua mulher abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia ter ali. Ficou aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira. Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos: “Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa.”
A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse:
– Desculpe-me sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato repetiu a história ao porco.
– Desculpe-me sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se à vaca e repetiu a história.
– O que sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia. No escuro, ela não viu que a ratoeira prendeu a cauda de uma cobra venenosa. A cobra picou a mulher.
O fazendeiro levou-a imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que, para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá- los, o fazendeiro matou o porco. Como a mulher não melhorou, muitas pessoas vieram visitá-la. O fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar toda aquela gente.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se: quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.
(Autor desconhecido)
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