O resultado só sai no primeiro dia de março e a expectativa já se faz notar no meio artístico, cultural e esportivo. Com algumas mudanças no edital e aumento das exigências para proponentes de personalidade jurídica é esperado rigor na análise documental dos projetos. Quanto aos proponentes tradicionais terão suas verbas reduzidas pela metade no sentido de garantir apenas a manutenção dos projetos.
Outro ponto importante de se destacar é a percepção de que a verba destinada para a cultura está diminuindo a cada projeto esportivo e turístico aprovado pela Comissão de Avaliação de Projetos. A Lei de Incentivo a Cultura que é o principal mecanismo de fomento cultural recebeu algumas alterações no seu texto distorcendo sua finalidade primordial.
Os produtores culturais precisam de estar preparados para tudo. Com os projetos inscritos , agora é esperar bom senso e imparcialidade nos avaliadores para que os projetos mais consistentes e exequíveis possam ser contemplados. Ano passado teve projeto que foi aprovado e não foi realizado por questões de má gestão dos recursos repassados. E outros, com melhor capacidade gerencial e maior capilaridade foram rejeitados por questões de interpretação do edital.
De qualquer forma é preciso exaltar a Lei como instrumento de mecenato. O Movimento Pró Cultura e o Bloco do Papagaio só existem porque a lei que permitiu o financiamento público dos seus projetos selecionados em chamada pública. Em seus primórdios, foi a Lei Alcyr Pires Vermelho que apoiou os projetos e hoje, depois de seis anos, busca reatar os vínculos com essa política pública. Como entidade da sociedade civil busca esses recursos como forma de dar continuidade aos seus projetos...
Por isso todos estão ansiosos com os resultados do dia 1º de março...
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