Sunday, November 13, 2011

CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E ADOLECENTE

Adolescentes participaram ativamente dos trabalhos da conferência
Ainda falando sobre a Conferência Municipal dos direitos da Criança e Adolescente de Muriaé pude fazer algumas constatações que partilho com meus leitores e seguidores. As considerações que apresento agora busca mostrar pensamentos e posicionamentos pessoais e possuem apenas o objetivo de contribuir para o debate. A conferência iniciou-se com a composição da mesa com as autoridades  e uma apresentação cultural dos adolescentes do PROJOVEM da Escola Dom Delfim.

Com a fala das autoridades e aprovação do regimento interno começou-se  efetivamente os trabalhos da Conferência. A Grasiele Fortini apresentou uma palestra interessante sobre conceitos, programas e políticas da criança e adoelescentes de Muriaé. Por sinal, muito boa a fala que trouxe luz sobre a temática que iria ser discutida. A metodologia a ser desenvolvida durante o dia também foi apresentada pela assistente social.

Após intervalo para o almoço que o evento ficou mais interessante pela qualidade das discussões e propostas. Ressalto o surgimento de uma nova geração de profissionais do Serviço Social que está ocupando os espaços com uma grande disposição de contribuir com o processo de desenvolvimento de políticas públicas para a criança e adolescentes. Muitas propostas foram construidas a partir da coletividade e do embate de ideais e ideias. Destaco a presença do representante do Conselho Tutelar que apresentou esclarecimentos importantes contribuindo para as discussões realizadas.

Algumas questões ficaram claras ao  final da Conferência. A primeira é que temos muito a aprimorar na política de defesa de direitos e atendimento  criança e adolescente de Muriaé. Segundo é que o Conselho Tutelar apesar dos avanços conquistados nos últimos anos ainda não dá conta da demanda de atendimentos a população de Muriaé que cresceu muito na última década. Terceiro destaco o impacto positivo na vida das comunidades atendidas pelos CRAS (Centro de Referência em Assistência Social). E por último, ressalto a presença dos adolescentes durante todas etapas do evento demonstrando interesse naquilo que estava sendo falado.

Cada Conferência possui sua história e repercute em desdobramentos. De todas que participei a útima teve o diferencial temático das discussões. Não tivemos nenhum figurão de fora dando palestra e a problemática discutida foi focada no município, o que qualificou os presentes para a participação. Estiveram presentes servidores das áreas de saúde, educação e desenvovlimento social e representantes das entidades da sociedade civil. E como um desses representantes considero que foi muito positivo nossa participação e contribuição com a causa da criança  e adolescente.

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